(CON) FIGURAES DO MAL-ESTAR DOCENTE NA AMAZNIA.doc

上传人:rrsccc 文档编号:8851293 上传时间:2021-01-20 格式:DOC 页数:12 大小:290KB
返回 下载 相关 举报
(CON) FIGURAES DO MAL-ESTAR DOCENTE NA AMAZNIA.doc_第1页
第1页 / 共12页
(CON) FIGURAES DO MAL-ESTAR DOCENTE NA AMAZNIA.doc_第2页
第2页 / 共12页
(CON) FIGURAES DO MAL-ESTAR DOCENTE NA AMAZNIA.doc_第3页
第3页 / 共12页
(CON) FIGURAES DO MAL-ESTAR DOCENTE NA AMAZNIA.doc_第4页
第4页 / 共12页
(CON) FIGURAES DO MAL-ESTAR DOCENTE NA AMAZNIA.doc_第5页
第5页 / 共12页
点击查看更多>>
资源描述

《(CON) FIGURAES DO MAL-ESTAR DOCENTE NA AMAZNIA.doc》由会员分享,可在线阅读,更多相关《(CON) FIGURAES DO MAL-ESTAR DOCENTE NA AMAZNIA.doc(12页珍藏版)》请在三一文库上搜索。

1、EIXO TEMTICO II - Sade e trabalho docente VI SEMINRIO DA REDESTRADO - Regulao Educacional e Trabalho Docente 06 e 07 de novembro de 2006 UERJ - Rio de Janeiro-RJ 1 (CON) FIGURAES DO MAL-ESTAR DOCENTE NA AMAZNIA Rosi Giordano (UFPA)1 Csar Andrade (UEPA)2 RESUMO Esta comunicao apresenta resultados par

2、ciais da pesquisa emprico-terica que vem sendo realizada junto aos trabalhadores da educao na Regio Norte do Brasil, com o objetivo de analisar os impactos das mutaes do mundo do trabalho sobre os processos de sade/doena dos docentes que trabalham em instituies de ensino na realidade amaznica. Para

3、dar incio ao levantamento de dados acerca do perfil e das condies de trabalho e sade, fez-se uso de questionrios fechados, visando a construo de uma cartografia do trabalho docente e os processos de sade/doena junto aos sujeitos que participaram da pesquisa. Participaram da pesquisa cujos resultados

4、 aqui apresentados j esto sistematizados, quarenta e nove professores do ensino mdio, de treze municpios Alenquer, Aveiro, Belterra, Faro, Itaituba, Juruti, Monte Alegre, bidos, Oriximin, Prainha, Rurpolis, Santarm e Terra Santa das escolas da rede estadual de ensino, da regio oeste do Par. Palavras

5、-Chave: Trabalho docente; Mutaes no mundo do trabalho; Sade/Doena. I. TRABALHO SADE E MAL-ESTAR DOCENTE A realidade social comporta, hoje, um contingente cada vez maior de indivduos submetidos aos processos de excluso poltico-econmica e cultural inerentes ao modo de produzir e organizar, capitalisti

6、camente, a sociedade. Dois so os pressupostos para a reflexo que aqui propomos para pensar o trabalho docente. O primeiro deles afirma o carter estruturante do trabalho no que concerne constituio da sociedade contempornea. O segundo indica que, na era da globalizao, as novas formas emprestadas relao

7、 capital/trabalho tm agravado a precarizao e o esvaziamento do significado do trabalho, conseqncias essas j anunciadas por Marx (2002), ao assinalar que, sob a gide do capital, o trabalho , necessariamente, alienante, fragmentado e, assim sendo, expresso do embrutecer e do sofrimento humanos. Ao con

8、siderarmos o carter ontolgico do trabalho, dado este contribuir para seu reconhecimento enquanto sujeito partcipe da produo da histria e, em particular, de sua cultura, que se pode verificar de que modo e com que intensidade a tendncia excluso do mercado de trabalho enseja uma srie de conflitos soci

9、ais e psquicos. Nesse sentido, cumpre observar as palavras de Ferreira, Borges e Mendes (2002, p. 13): O trabalho vai se desvelando como um objeto em transio. O ponto de partida desta transio sustenta-se no carter excludente 1 Professora, Adjunto IV, do Centro de Educao, da Universidade Federal do P

10、ar. 2 Professor da Universidade do Estado do Par. EIXO TEMTICO II - Sade e trabalho docente VI SEMINRIO DA REDESTRADO - Regulao Educacional e Trabalho Docente 06 e 07 de novembro de 2006 UERJ - Rio de Janeiro-RJ 2 do modelo de sociedade que inspira suas transformaes e determina o modo de conceber o

11、trabalho humano e, em conseqncia, orienta o funcionamento atual de muitas organizaes. . O ponto de chegada desta transio, um desdobramento do primeiro, consiste em colocar em risco permanente o bem-estar das pessoas, impactando inexoravelmente na deteriorao das condies de sade daqueles que efetivame

12、nte so os produtores das riquezas e de servios essenciais. possvel, atualmente, constatar, tal como anunciam Antunes e Alves (2004, p. 335), que a classe trabalhadora vem sendo modificada tanto em sua constituio, quanto em sua unidade, tornando-se . mais fragmentada, mais heterognea e ainda mais div

13、ersificada. Pode-se constatar, neste processo, uma perda significativa de direitos e de sentidos, em sintonia com o carter destrutivo do capital vigente. O sistema de metabolismo, sob controle do capital, tornou o trabalho ainda mais precarizado, por meio das formas de subempregado, desempregado, in

14、tensificando os nveis de explorao para aqueles que trabalham. Esse processo bastante distinto, entretanto, das teses que propugnam o fim do trabalho. Para alm do impacto nas relaes sociais, nas relaes de poder, a precarizao das condies em que se realiza o trabalho aliada a outros fatores caractersti

15、cos da atual forma histrica do mundo do trabalho, tal como evidencia o excerto acima deixa profundas marcas na sade do trabalhador, seja em virtude da existncia de acidentes de trabalho, ou do desgaste psquico experienciado pelos trabalhadores em virtude das presses que lhe so impostas na atualidade

16、 em virtude da reorganizao produtiva. nessa perspectiva que consideramos relevante socializar os resultados (ainda que em curso) de pesquisas como a que vimos realizando3 cuja temtica recai sobre as relaes entre o trabalho e os processos de adoecimento do trabalhador docente, oportunizando a reunio

17、e o acmulo de estudos que abordem a referida temtica, visando interrogarmo-nos se e de que modo os trabalhadores do(c)entes percebem a humilhao da carne pelo poder como signo da opresso a que esto submetidos, bem como indicarmos a possibilidade/necessidade de construirmos formas de resistncia que se

18、 contraponham s causas que provocam o mal-estar advindo do trabalho. Importa, ainda, destacar o desafio envolvido pelo trazer as discusses acerca das relaes entre trabalho e sade para o interior do cotidiano das instituies de ensino, verificando as condies de trabalho e sade/doena dos trabalhadores

19、da educao. Nas palavras de Minayo-Gomez e Barros (2002, p. 649): Para ns essa proposta um desafio, no s por romper com uma tradio nas pesquisas em sade do trabalhador, que tm como objeto clssico de estudos as questes da sade no mbito do trabalho industrial, mas, principalmente, por buscar 3 Amaznia,

20、 trabalho e educao: histria(s) e memria(s) do trabalho do(c)ente, pesquisa realizada sob a coordenao da professora doutora Rosi Giordano e vinculada ao Grupo de Pesquisa Filosofia, Histria, Indivduo, Memria e Cultura na Amaznia (FHIMCA). EIXO TEMTICO II - Sade e trabalho docente VI SEMINRIO DA REDES

21、TRADO - Regulao Educacional e Trabalho Docente 06 e 07 de novembro de 2006 UERJ - Rio de Janeiro-RJ 3 construir caminhos que nos aproximem cada vez mais dessa problemtica (Grifo nosso). reveladora a anlise de Tavares (2004), que afirma o impacto de tais modificaes sobre a sade psquica do trabalhador

22、, particularmente, entre aqueles que se encontram expulsos do mercado formal de trabalho4. . depois de estarem desempregados por um ano aproximadamente, os trabalhadores, em sua maioria, comeam a direcionar a raiva contra si prprios. Receosos de jamais trabalharem novamente, comearam a culpar-se pel

23、a situao. Experimentam um sentimento de enorme vergonha e inutilidade, agravado pela perda de vitalidade. Em lugar de raiva, sentem-se deprimidos e resignados. Muitos abandonam suas famlias . Com sua masculinidade e sua fora exauridas, sentem-se envergonhados, infantis, como se merecessem ser as pes

24、soas invisveis e reclusas em que efetivamente se transformam (RIFKIN apud TAVARES, 2004, p. 58- 9). Os processos do trabalho real e, no interior deste, a ocorrncia dos comportamentos postos em circulao (tais como, adaptao, criao, repetio, (im)previsibilidade, obedincia/desobedincia) nas situaes conc

25、retas de trabalho, ao lado das questes que envolvem a alienao no/do trabalho e suas especificidades na organizao societal contempornea, implicaram, no que tange ao trabalho docente, sua progressiva mercantilizao, quer em virtude do aviltamento material e moral a que nos expomos na condio de docentes

26、 (processos que se acentuaram, na sociedade brasileira, a partir dos anos 90, do sc. XX, com a disposio do Estado brasileiro em adotar os princpios e as prticas neoliberais de organizao e gesto do trabalho), da crescente complexificao da organizao e gesto do trabalho nas instituies de ensino, bem co

27、mo da reduo da formao informao, do pensar ao conhecer, reduo em que est subsumida a condio de mercadoria da educao. , pois, na articulao desse contexto econmico-social, poltico e cultural que se articulam os processos sociais relacionados ao trabalho e que impactam sobre o adoecer do trabalhador doc

28、ente. De modo mais especfico, Minayo-Gomez e Barros (2002, p. 651) indicam que o trabalho docente objeto de uma profunda reorganizao, reorganizao que, determinada, basicamente, por formas tutelares de administrao do trabalho docente, tenta impedir ou evitar que “. outros vetores de subjetivao singul

29、ares, em constante processo de inveno, possam povoar as escolas”. Em virtude da pesquisa realizada pelos autores junto a escolas da rede pblica da Secretaria Municipal de Educao de Vitria (ES), nos perodos compreendidos entre 1989-1992 e 1995-1997, afirmam: Essa articulao entre administrao tutelar,

30、verticalizada, e a gerao de subjetividades serializadas, marcadas pela repetio, sofrimento patognico e doena pode ser constatada, dentre outros aspectos, na brutal elevao dos ndices de solicitao de pedidos 4 importante ressaltar que a classe trabalhadora no se resume queles que ocupam postos no proc

31、esso produtivo. So tambm trabalhadores os desempregados, os que desenvolvem atividades no setor informal, etc. (Cf. ANTUNES, 2004). EIXO TEMTICO II - Sade e trabalho docente VI SEMINRIO DA REDESTRADO - Regulao Educacional e Trabalho Docente 06 e 07 de novembro de 2006 UERJ - Rio de Janeiro-RJ 4 de l

32、icena mdica por parte dos professores entre os anos 1995 e 1997. (MINAYO-GOMEZ e BARROS, 2002, p. 651). II. E O PROFESSOR ADOECE: SADE E DOENA NO TRABALHO DOCENTE Os efeitos das mutaes no meio laboral so diversos, obrigando os trabalhadores a buscarem novos mecanismos de defesa para garantirem sua s

33、obrevivncia psquica. Mas no se pode fazer a simples associao entre sofrimento/patologia ou prazer/sade, uma vez que nem todo sofrimento patolgico, podendo mesmo o sofrimento vir a constituir mecanismo para evitar o adoecimento, ou, ao menos, funcionar como um alerta da existncia de doenas. Contraria

34、mente, esses mecanismos podem prejudicar ainda mais o bem-estar do trabalhador, quando este no consegue pr em circulao estratgias de enfrentamento das adversidades no trabalho, acarretando-lhe problemas de sade. O docente em sua prtica profissional tambm est sujeito a esse quadro. Muitos estressores

35、 relacionados natureza de sua funo ou presentes na instituio podem lev-lo ao adoecimento, o que explica os professores serem objeto, na atualidade, de diversas investigaes. Nesse sentido, Codo (1999) expe, em pesquisa realizada junto a 39 mil trabalhadores de rea de educao no Brasil, um quadro preoc

36、upante da sade/doena dos mesmos, em que quase metade (48%) apresenta a sndrome de burnout, manifestada, principalmente, por trabalhadores que desenvolvem atividades em que o cuidado permeia o objeto e os objetivos do trabalho. Com relao sndrome de burnout, Benevides-Pereira (2005, p. 4) afirma: “. a

37、pesar da primeira publicao datar do final da dcada de 60, passando a se consolidar na dcada seguinte, em nosso pas, mesmo sendo prevista como doena do trabalho, ainda desconhecida entre boa parte de nossos profissionais”. Gasparini, Barreto e Assuno (2005), em pesquisa documental realizada com base

38、no Relatrio da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, verificaram que, no perodo de maio de 2001 a abril de 2002, os transtornos psquicos ocupavam o primeiro lugar entre os diagnsticos que provocavam o afastamento dos professores. Os dados de afastamento, porm, no podem expressar os problemas de sa

39、de vividos pelos professores, to pouco possvel estabelecer associaes diretas desses problemas com o trabalho por eles desenvolvidos. O mal-estar docente, caracterizado pela morte do prazer de educar, que se manifesta no estado de sade e doena deste trabalhador, vem atingindo uma parcela expressiva d

40、e professores, fato que, segundo Esteve (1999), passou a constituir objeto de anlise na Sucia (1983) e na Frana (1984)5. Nossos sistemas de ensino, empilhados e burocratizados, remendados e apressadamente reformados pelos sucessivos responsveis que pretendiam fazer frente s mudanas sociais urgentes,

41、 tm multiplicado as exigncias contraditrias, desconcertando ainda mais os professores, sem, no entanto, conseguir como reconhecem publicamente esses mesmos 5 Importa ressalvar que, no Brasil, no so poucas as pesquisas sobre a sade do trabalhador. Mas, em se tratando dos docentes estas so em nmero re

42、duzido e, ainda, bastante recentes no Brasil. Cumpre, nesse sentido, indicar a importncia dos achados das pesquisas de Codo (1999) e Andrade et al., equipe responsvel pela elaborao do documento final da Pesquisa Nacional realizada pela Unesco (2004). EIXO TEMTICO II - Sade e trabalho docente VI SEMI

43、NRIO DA REDESTRADO - Regulao Educacional e Trabalho Docente 06 e 07 de novembro de 2006 UERJ - Rio de Janeiro-RJ 5 responsveis estruturas de ensino adequadas s novas demandas sociais. A sociedade e a administrao do ensino acusam os professores de constituir um obstculo ante qualquer tentativa de ren

44、ovao. Os professores, por sua vez, acusam a sociedade e a administrao do ensino de promover reformas burocrticas, sem na prtica dot-los das condies materiais e de trabalho necessrias para uma autntica melhora de sua atuao cotidiana de ensino. . Descontente com as condies em que trabalha, e s vezes,

45、inclusive, consigo mesmo, o mal estar docente constitui uma realidade constatada e estudada, a partir de diversas perspectivas, por diferentes trabalhos de investigao. (ESTEVE, 1999, p. 22). Todas essas pesquisas indicam que, hoje, de modo mais intenso, a submisso do trabalhador realizao de um traba

46、lho esvaziado de seu sentido compromete a concretizao de uma educao para a emancipao e para a autonomia. Baixos salrios, pssimas condies de trabalho, desvalorizao profissional so alguns dos fatores que acrescidos s mutaes do trabalho e suas implicaes para as relaes de produo colaboram para o agravam

47、ento desse quadro. O professor, para minimizar o mal-estar advindo do exerccio de uma atividade de trabalho em que se esvaem suas energias, procura formas para escapar do mal que se abate sobre ele. Ao nos perguntarmos se esta fuga constitui sinal de resistncia ou meio de sobrevivncia, respondemos,

48、em virtude do amlgama que liga, indissoluvelmente, corpo e alma, tratar-se, fundamentalmente, da necessidade do sobreviver, pois, no nos resta, como trabalhadores, outra opo: “pensar como o mestre” ou viver a dupla excluso, material e espiritual. A anlise feita h cem anos por Tocqueville verificou-s

49、e integralmente nesse meio tempo. Sob o monoplio privado da cultura a tirania deixa o corpo livre e vai direto alma. O mestre no diz mais: voc pensar como eu ou morrer. Ele diz: voc livre de no pensar como eu: sua vida, seus bens, tudo voc h de conservar, mas de hoje em diante voc ser um estrangeiro entre ns. Quem no se conforma punido com uma impotncia econmica que se prolonga na impotncia espiritual do individualista. Excludo da atividade industrial, ele ter sua insuficincia facilmente comprovada. . A produo capitalista os mantm

展开阅读全文
相关资源
猜你喜欢
相关搜索

当前位置:首页 > 社会民生


经营许可证编号:宁ICP备18001539号-1